A Fábula do velho, do menino e do burro

Era uma vez um homem já velho que decidiu ir á cidade vender um burro numa das muitas feiras que por lá acontecem.

Chamou o seu neto para a viagem e lá foram os dois em cima do burro a caminho da feira.

Lá iam os dois em cima do burro a caminho da feira, quando umas pessoas os viram e disseram:

“ Como pode ser possível, duas pessoas montadas em cima de um burro! ”

Depois de ouvirem isso, ficou decidido que o menino andaria ao lado e o velho continuava a montar o burro e assim foi…

Pouco tempo depois, ouviram o seguinte comentário:

“ Que coisa feia! O velho anda montado no burro e a pobre criança a pé! ”

Depois desse comentário, quem iria em cima do burro seria a criança e o velho ia acompanhá-los lado a lado, mas desta vez a pé.

Mais adiante, outras pessoas viram essa situação e exclamaram:

“ Que criança sem educação! Enquanto ele vai em cima do burro todo contente ao lado deles vai aquele homem velho cansado de tanto caminhar! ”

Depois de ouvirem tudo isso, decidiram que iam os dois lado a lado com o burro.

Mais uma vez, voltaram a ser surpreendidos por um novo comentário:

“ Tanto o velho como o miúdo são dois parvos! O burro que trazem é um animal jovem e eles em vez de irem em cima dele, vão a passear ao lado dele! ”

A criança e o velho já não sabiam como encontrar uma solução que fosse correcta.

Os dois acabaram por concordar que o mais correcto seria levarem o burro ás costas!

Moral da história: O que podemos tirar de lição sobre esta história é que não devemos gastar muito tempo em escutar as críticas que não são construtivas, ou seja, que não fazem sentido, até porque nunca conseguiremos agradar a todos, apesar dos nossos esforços para sermos bem aceites por todos.

   Pensamento da semana

 “ Quem tem bastante no seu interior, pouco precisa de       fora.”

   Goethe  

Contos Zen

Sorte ou Azar

Era uma vez um fazendeiro chinês que era rico e tinha muitos cavalos na sua herdade. Certo dia, um deles fugiu das suas terras. Quando souberam do sucedido, os vizinhos vieram reconfortá-lo com esse azar e o fazendeiro respondeu : “Talvez seja sorte, talvez seja azar, quem irá saber?”

No dia a seguir, o cavalo que tinha fugido veio novamente para as terras do fazendeiro mas desta vez vinha ele e mais sete cavalos. Quando souberam do sucedido, os vizinhos vieram felicitá-lo por ter tido tamanha sorte e o fazendeiro respondeu:  “Talvez seja sorte, talvez seja azar, quem irá saber?”

Como havia muitos cavalos selvagens por domesticar, o filho do fazendeiro achou por bem domesticar um deles mas acabou por cair e partiu uma perna. Quando souberam do sucedido, os vizinhos vieram reconfortá-lo com esse azar e o fazendeiro respondeu: “Talvez seja azar, talvez seja sorte, quem irá saber?”

Passado algum tempo, o Japão declarou guerra à China e todos os rapazes novos tiveram que ir combater nessa guerra, á excepção do filho do fazendeiro que ainda estava a recuperar da queda. A maior parte deles morreram nessa guerra.

Quando os vizinhos souberam dessas notícias, recordaram-se que o filho desse fazendeiro não tinha ido para a guerra e estava vivo. Foram então ter com o fazendeiro e disseram:

- O seu filho é mesmo um homem de sorte!

O fazendeiro respondeu :

- Talvez seja azar, talvez seja sorte, quem irá saber?

Moral da história: Existe muitas vezes a tendência em rotular os acontecimentos que acontecem como bons ou péssimos e por vezes verificamos que o que na altura parecia péssimo veio a revelar-se muito útil e benéfico e o contrário também é verdadeiro. Nós não conseguimos controlar a maior parte dos fenómenos que nos acontecem e o que poderá daí resultar, também nos foge por entre os dedos. Nós não controlamos o Universo. 

O Budismo e a celebração do Natal

Hoje em dia, a celebração da quadra natalícia está cada vez mais voltada para um forte desejo comercial e já perdeu muito do simbolismo real que esteve nas suas origens. Nesta quadra natalícia, ocorre o Solstício de Inverno que significa que vai começar o Inverno no Hemisfério Norte (este ano, 2017, vai ocorrer no dia 21 de Dezembro por volta das 16h 28 minutos. Assim sendo, será um dos dias mais curtos do ano nas regiões do hemisfério norte.)

O que realmente importa para a religião budista é a possibilidade de estar com amigos e familiares e trocar breves momentos de amizade, amor, comunhão,… Isso sim, é o espírito natalício contrário ao que apregoam algumas pessoas que apelam insistentemente ao consumismo desenfreado.

O Natal pois, deve ser uma época de reflexão, tanto a nível familiar, como também em todos os outros aspectos da nossa vida. Deste modo, deveríamos em conjunto ver o que deveria ser alterado para que uma determinada situação melhorasse e deveríamos também agradecer todas as bênçãos que recebemos durante todo o ano (amizade e outros valores que realmente interessam para o crescimento humano), como também agradecer por todos os obstáculos que conseguimos ultrapassar.

O Natal apela a uma maior abertura dos sentimentos, é em suma uma festa que toca o coração.

A melhor recordação que podemos dar uns aos outros no Natal é fazer-se uma reunião a uma mesa, comungarmos de uma mesma refeição, reunindo familiares (mesmo que existam diferenças entre todos nós, o espírito real do Natal é a aceitação do outro tal como ele é, o amor que transmitimos aos outros).

Na noite de Natal celebra-se o nascimento de uma criança (Jesus, O Cristo).

Assim dessa forma, deveríamos fazer nascer em nós uma criança com esses mesmos valores intemporais. O Natal é também uma festa para as crianças e nunca deveríamos esquecer que cada um de nós tem uma criança que também deve ser cuidada, amada.

                 Fig.1 – A Celebração do Natal

Anjo Elemiah

É o anjo da guarda das pessoas nascidas entre 5 e 9 de Abril.

Pertence ao Coro dos Serafins e é dirigido pelo Arcanjo Metatron.

Se a pessoa está a passar por um período complicado na sua vida pode tentar entrar em contacto com este anjo através da oração. Ele terá a capacidade para acabar como um período negativo e dar início a um período mais estável.

É muito preciosa a sua invocação em situações relacionadas com todo o excesso e falta de cuidado em todo o tipo de viagens, quer estas sejam pelo ar, terra ou céu. Este anjo também trabalha a um nível psicológico, por isso existem pessoas interessadas no esoterismo.

Pessoas com quem não temos uma relação saudável podem tornar-se nossas amigas.

Quando entra um pensamento negativo na sua mente, não avalie, não seja juiz, apenas modifique a sua maneira de pensar e troque-o por um pensamento positivo, por um pensamento mais agradável.

Oração:

“Divino Anjo Elemiah, que o teu amor transborde em todo o meu ser, me acalme, aliviando as minhas tristezas e afasta todo o mal que me queira atingir, hoje e sempre. Ámen”.

Salmo 6: “Volta-te, Senhor, livra a minha alma, salva-me por tua misericórdia.”

     

                                       

Anjo Haziel

É o anjo da guarda das pessoas nascidas entre 1 e 5 de Maio.

Pertence ao Coro dos Querubins e é dirigido pelo Arcanjo Raziel.

É um anjo que conduz todos a um caminho de mais amor e amizade (através da sua ajuda, podemos mostrar o nosso amor ao outro e a sua reciprocidade). 

É um anjo que ajuda as pessoas a terem uma nova noção do que está mais além da vista (visão que abre novos horizontes para a aceitação do divino). É um anjo que ama a justiça, mas não condena ninguém, tem como propósito elevar as almas a um outro patamar, criando situações favoráveis para que aja bem-estar entre todos.

Ele tem o dom do perdão (todas as más acções/todas as situações que geraram carma são absolvidas e a pessoa tem uma nova oportunidade para refazer a sua vida/ o carma volta a uma fase embrionária). Quando alguém invoca este anjo, pode pedir que o proteja contra todo o tipo de mal, pode pedir para neutralizar todas as situações que podem trazer negatividade, sofrimento, inquietudes, receios à sua vida.


Oração:

“Divino Anjo Haziel, Anjo da Bondade e da Reconciliação e meu protector, ajuda-me a reconciliar-me com tudo o que estiver em desavença. Que na minha vida aja muita harmonia, agora e sempre. Assim seja. Ámen.”

Salmo 24: “ Do Senhor é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam.”

Vinagre de maçã de sidra

   

O vinagre de maçã de sidra tem muitas propriedades, actuando de uma forma geral ao nível do organismo, permitindo que ele esteja de boa saúde.

Sendo o vinagre de maçã de sidra um produto que tem uma composição ácida, ele é de grande utilidade na remoção de elementos indesejáveis e na revitalização do aparelho humano.

Este produto tem na sua constituição uma grande quantidade de vitaminas (vitaminas do grupo B, vit. A, vit. E, vit. C), aminoácidos, minerais (sódio, potássio, cálcio, magnésio, fósforo), pectinas (importantes para controlar as oscilações de açúcar e colesterol que por vezes ocorrem no organismo).

Quem consuma este vinagre de forma continuada, vai verificar que é uma importante fonte de cálcio para o sistema esquelético e contribui igualmente para a saúde do sistema muscular, uma vez que apresenta potássio.

Auxilia no funcionamento normal do intestino, combatendo a prisão de ventre, elimina produtos indesejáveis ao organismo, é além de outras coisas, um produto de grande utilidade em casos de dores ligadas ao reumatismo.

As mulheres que usem o vinagre de maçã de sidra de forma continuada, com o passar do tempo vão verificar que é de grande utilidade no período da menopausa, ajudando a estabilizar alguns dos sintomas associados à mesma.

Este vinagre também pode ser usado em situações de hipertensão, resfriados, gripes, em forma de gargarejos quando existem dores de garganta, entre outras finalidades.

                                 

                         Fig. 1 – Vinagre de maçã de sidra       
                                 

Anjo Aladiah

É o anjo da guarda das pessoas nascidas entre 6 e 10 de Maio.

Pertence ao Coro dos Querubins e é dirigido pelo Arcanjo Raziel.  

Este Anjo está relacionado com o perdão do carma. Ajuda a limpar os erros/más acções praticadas na actual reencarnação, permitindo á pessoa que o invocar estar mais liberta de todas as amarras que vivenciou em situações passadas e dá alento para um novo recomeço.

Pode ser invocado em todas as situações de doenças e prejuízos que aflijam uma pessoa.

Em todas as situações que necessitar de elevar o seu lado espiritual e fazer crescer o estado actual da sua aura, não hesite em pedir e este anjo virá em seu auxílio.

Uma vez que este anjo é o anjo da regeneração, pode em qualquer altura invocá-lo em situações de saúde (dores nos ossos), regeneração moral (em casos de pessoas que se encontram à margem da sociedade, assim como de outras situações que não dignifiquem o ser humano). É o braço amigo para todos os que se sentem excluídos pela sociedade, perdoa as faltas cometidas, dá uma nova oportunidade para a pessoa se redimir do que fez e terá a bênção deste anjo se no seu mais íntimo quiser ter um novo objectivo de vida.

Oração:

“Divino Anjo Aladiah, Anjo da Saúde Espiritual, peço-te,  ativa a minha capacidade de concentração, fortalece a minha memória e cura-me de todo o mal que perturba o meu estado emocional. Protege-me contra pessoas maldosas, para que nunca cruzemos os mesmos caminhos. Ajuda-me sempre a escolher o melhor caminho, hoje e sempre. Ámen”.

Salmo 32: “Alegrai-vos no Senhor, e regozijai-vos, vós os justos; e cantai alegremente, todos vós que sois retos de coração”.

                         

A história de Pedro e o Lobo

Era uma vez um homem que se chamava Pedro. Esse homem era pastor e passava os seus dias nos campos com as suas ovelhas. Muitas vezes ficava aborrecido e um dia decidiu por em prática uma brincadeira.

Começou a gritar desesperado e com esperanças que o viessem acudir, dizendo que andava por ali um lobo e que todos corriam perigo.

As pessoas ouviram e foram todas ter com Pedro mas quando chegaram ao pé dele viram que era tudo mentira e não havia nenhum lobo por perto.

O pastor achou muita piada à situação e decidiu repetir a experiência.

Chegou um novo dia e a mesma coisa:

- Fujam todos, fujam todos, um lobo anda por aqui!

As pessoas assustadas foram logo acudir ao pastor e novamente repararam que tinha sido mais uma brincadeira dele.

Uns tempos depois, Pedro voltou novamente a gritar:

- Fujam todos, fujam todos, um lobo anda por aqui!

Quando ouviram este alarme, as pessoas reuniram-se e pensaram:

- Não, desta vez o Pedro não nos vai enganar!

O pastor continuou a gritar por socorro e no meio do desespero não percebeu porque ninguém veio ajudá-lo com aquela situação e como resultado disso, o lobo apareceu de verdade e comeu-lhe todo o rebanho de ovelhas.

Quando as pessoas souberam que o lobo tinha de facto aparecido na povoação, disseram a  Pedro que pensavam que aquilo seria mais uma das suas brincadeiras e por isso ignoraram-no.

Moral da história: Uma mentira repetida muitas vezes leva à descrença por parte das outras pessoas e quando de facto a situação é real, poucas pessoas ou ninguém vão acreditar.