A felicidade
Se
pararmos um minuto para pensar o que nos faz realmente pessoas de bem com a
vida, chegaremos à conclusão que não são os bens materiais que nos tornam
melhores pessoas, mas sim o nosso estado de felicidade. Os bens materiais apenas
nos iludem e passam a mensagem errada que sem eles a felicidade não tem espaço
para crescer. Não devemos procurar fora de nós o caminho para a felicidade
(dinheiro, fama, etc…) até porque eles um dia podem acabar e aí nesse momento
vêm as depressões, os esgotamentos nervosos, as doenças.
A
felicidade deve ser criada dentro de nós sem recorrermos a artefactos externos
que nos propiciam sensações agradáveis que são passageiras/momentâneas. Tudo o
que precisamos para sermos felizes está dentro de nós. Enquanto procurarmos
externamente o que devemos cultivar no nosso interior, estaremos a enganar o
nosso real Ser.
Em
locais de pobreza podemos encontrar pessoas felizes e em locais frequentados
por pessoas ricas podemos encontrar infelicidade. Daí se concluí que a
felicidade é um estado mental.
Com
certeza, todo o ser humano necessita de um abrigo para morar, uma forma de
rendimentos que lhe permita comprar roupas, comida, água (é o mínimo que se
pode exigir para se ter uma vida confortável). Pessoas que vivam em graves
situações de pobreza e que não tenham um tecto para dormir, têm mais
probabilidade de terem uma vida de sofrimento.
O
dinheiro pode e é um grande aliado para se ter melhores condições de vida mas ele
por si só não trás felicidade (a real felicidade). A felicidade vai-se
conquistando/fazendo todos os dias. Ela não se encontra à venda em lojas.
A verdadeira felicidade deve assentar em paz
de espírito (pensamentos calmos). Quando existe alegria e excitação, factores que podem levar ao desequilíbrio mental, ninguém
pode experimentar uma verdadeira felicidade (onde existe paz/equilíbrio, os outros factores não têm ambiente para se desenvolverem).
Fig.1 - A felicidade como estado mental
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